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Neuralink faz 1º implante em humano
Musk (Neuralink): Paciente se recupera bem após teste. Objetivo é permitir controle de eletrônicos com o pensamento. Resultados promissores.
O bilionário Elon Musk (fundador da Neuralink) afirmou que o paciente está se recuperando bem e resultados iniciais são promissores. Objetivo é fazer com que humanos possam controlar dispositivos eletrônicos apenas com o pensamento.
Elon Musk, o bilionário fundador da Neuralink, disse que o primeiro humano recebeu um implante da startup de chips cerebrais no domingo (28) e está se recuperando bem. O anúncio foi feito em uma postagem na plataforma X na segunda-feira (29).
The first human received an implant from @Neuralink yesterday and is recovering well.
Initial results show promising neuron spike detection.
— Elon Musk (@elonmusk) January 29, 2024
Sobre o Neuralink:
A tecnologia do Neuralink tem como propósito auxiliar indivíduos com alguma forma de paralisia, como a tetraplegia. Denominado Telepathy (Telepatia), o implante é inserido por um robô em uma área cerebral que governa a intenção de movimento. Isso capacita as pessoas a controlarem dispositivos eletrônicos, como computadores e celulares, apenas por meio do pensamento.
O método recebeu a aprovação da Food and Drug Administration (FDA), a agência reguladora de saúde dos EUA, em maio de 2023. Quatro meses após essa aprovação, a empresa começou a aceitar inscrições para voluntários participarem do teste inicial, conhecido como estudo Prime, que se estenderá por seis anos, incluindo avaliações periódicas dos participantes.
Neste estágio inicial, o foco será na avaliação da segurança tanto do implante quanto do robô responsável pelo procedimento cirúrgico.
O objetivo de Musk
Musk tem visões ambiciosas para a Neuralink, afirmando que ela simplificaria a inserção cirúrgica rápida de seus dispositivos de chip para tratar condições como obesidade, transtorno do espectro autista, depressão e esquizofrenia.
Em maio, a empresa comunicou ter recebido aprovação da FDA para seu primeiro ensaio clínico em humanos, mesmo enquanto estava sob escrutínio federal devido à sua abordagem nos testes em animais.
Mesmo se o dispositivo de Interface Cérebro-Computador (BCI) demonstrar segurança para uso humano, especialistas indicam que a obtenção da autorização para uso comercial pela startup ainda levará mais de uma década.
