Mais de 160 planetas que podem ser habitáveis aponta estudo

Pesquisadores apontam que investigações devem ser aprofundadas por telescópios de tecnologia avançada, capazes de encontrar bioassinaturas

Equipe de pesquisadores aponta que investigações devem ser aprofundadas por telescópios de tecnologia avançada, capazes de encontrar bioassinaturas nesse planetas.

É possível que existam 164 planetas com características habitáveis no universo, aponta uma pesquisa publicada no dia 5 de janeiro na revista Arxiv, ligada à Universidade Cornell, em Nova York, nos Estados Unidos.

Apesar disso, em apenas 33 deles haveria condições de radiação UV confiável para manutenção da vida. Só 11 outros teriam apresentado a presença de fósforo, que é um elemento considerado essencial para a vida.

“Notavelmente, apenas 33 das 164 estrelas da nossa amostra têm medições UV confiáveis ​​baseadas no espaço. Descobrimos também que o fósforo, um elemento bioessencial, só foi medido em 11 delas, motivando futuras pesquisas”, diz o resumo da pesquisa.

Como a lista foi feita?

Para criar a lista, os pesquisadores utilizaram dados do Levantamento Decadal Astro2020, sugerindo quais exoplanetas podem ser candidatos para suportar a vida e hospedar zonas habitáveis.

O empreendimento integra o Programa de Exploração de Exoplanetas da NASA, a agência espacial dos Estados Unidos, e a seleção dos planetas foi baseada nas características de suas estrelas hospedeiras.

Os pesquisadores divulgaram que as observações realizadas estão disponíveis publicamente, defendendo a utilização desses dados no Habitable Worlds Observatory (HWO), um telescópio programado para ser lançado somente em 2040, cujo propósito principal é explorar outros mundos potencialmente habitáveis.

Além disso, sugeriram que a NASA desenvolvesse um telescópio espacial significativo para capturar imagens de alto contraste, permitindo uma investigação mais aprofundada de cada um dos cenários identificados.

O foco das pesquisas será direcionado à busca por condições propícias à vida, priorizando a identificação de bioassinaturas e outros indícios que confirmem a viabilidade desses ambientes.

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